A Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), reúne-se nesta quarta-feira, 30 de março, na sede da Fenae para avaliar o movimento dos trabalhadores diante do posicionamento da Caixa Econômica Federal em relação à reestruturação do banco.

As últimas ações dos empregados foram realizadas em 24 de março, no Dia Nacional de Luta dos bancários da Caixa, pedindo a suspensão das medidas recém-adotadas pela atual diretoria da Caixa. A CEE/Caixa também deverá realizar orientações para o futuro do movimento.

Os atos exigiram a interrupção imediata do processo de reestruturação até que os empregados sejam informados do impacto que irá acarretar nos postos de trabalho dos empregados e até mesmo no desenvolvimento das atividades do banco.

“O movimento do Dia Nacional de Luta ecoou em várias unidades da Caixa, conforme a orientação prevista pela CEE/Caixa. Os depoimentos dos empregados mostraram que a preocupação está instalada diante das medidas de enfraquecimento do banco que estão sendo tomadas unilateralmente pela diretoria. O movimento também mostrou que a mobilização precisa ser ampliada para tornar-se mais fortalecido ”, ressaltou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Matheus.

Outra medida de fortalecimento do movimento reivindicatório foi apresentada por meio de uma Carta Aberta, assinada pela Fenae e pela Contraf-CUT. A publicação lembra que as ações de luta são fundamentais para que a Caixa seja fortalecida, principalmente pelo seu papel de protagonista no crescimento e desenvolvimento social do país.

Entidades encaminham ofício  

No dia 22 de março, a CEE/Caixa, Contraf-CUT e a Fenae enviaram ofício à presidente do banco, Miriam Belchior, reivindicando a ampliação em todo o país da suspensão da reestruturação anunciada pelo banco. O ofício foi encaminhado em paralelo à decisão do juiz Alcir Kenupp Cunha, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, que suspendeu, em caráter liminar, o processo de reestruturação da Caixa Econômica Federal no Distrito Federal depois que o Sindicato dos Bancários de Brasília entrou com ação.