05/09/2012 18:05

APCEF/RN – INFORMA – CAMPANHA SALARIAL - EDIÇÃO Nº 0212.

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APCEF/RN – INFORMA – CAMPANHA SALARIAL - EDIÇÃO Nº 0212. Informativo Eletrônico da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Rio Grande do Norte – 05/09/2012.

FENABAN FRUSTRA BANCÁRIOS E COMANDO INDICA GREVE NACIONAL A PARTIR DO DIA 18

Os bancos mais uma vez frustraram as expectativas da categoria e não apresentaram nenhuma nova proposta na rodada de negociação realizada com o Comando Nacional dos Bancários ontem dia 4, em São Paulo. Diante do impasse, o Comando definiu calendário de mobilização que aponta para a realização de assembleias no dia 12 para deflagrar greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, com assembleias organizativas no dia 17. A rodada durou menos de meia hora. Contrariando as expectativas de que colocariam novos avanços na mesa de negociação, os bancos mantiveram a proposta de 6% de reajuste (aproximadamente 0,7% de aumento real) feito no dia 28 de agosto. Bancos empurram bancários para a greve - "Com essa postura intransigente, os bancos empurram os bancários para a greve. Eles não mudaram de posição nem depois da divulgação da pesquisa do Dieese na semana passada revelando que 97% das categorias profissionais fecharam acordos com reajustes acima da inflação no primeiro semestre. Portanto, o sistema financeiro, o mais dinâmico e rentável da economia, tem condições de atender à reivindicação de aumento real de 5% dos bancários", cobra Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. Fonte: Contraf-CUT

CAIXA CONTINUA SEM PROPOSTA PARA AS REIVINDICAÇÕES ESPECÍFICAS DOS EMPREGADOS

Como tem se negado a apresentar contraproposta decente à minuta específica de reivindicações da campanha salarial 2012, a Caixa Econômica Federal vem dando um motivo a mais para os trabalhadores da empresa fortalecer a greve de toda a categoria bancária, a ser deflagrada em todo o país a partir do dia 18 de setembro, caso nada de novo ocorra até lá. A direção do banco precisa mudar sua postura intransigente e discutir com seriedade a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho de todos os bancários. De concreto, até agora, a Caixa apenas assumiu o compromisso de cumprir os itens econômicos negociados com a Fenaban. A pauta aprovada durante o 28º Conecef, realizado em meados de junho, em Guarulhos (SP), foi apresentada à direção da Caixa no início de agosto, mas até agora as negociações não avançaram. As reivindicações específicas da campanha salarial deste ano incluem a ampliação do quadro de empregados (contratação de 100 mil até o fim de 2012), cumprimento da jornada de seis horas sem redução de salários, melhores condições de trabalho, isonomia, solução dos problemas do Saúde Caixa, fim à discriminação dos participantes do REG/Replan não-saldado da e do voto de Minerva na Funcef, tíquete dos aposentados o pagamento integral de toda hora extra realizada, entre outros itens. Para Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e vice-presidente da Fenae, a ausência de proposta decente para o desfecho das negociações deve ser respondida com mobilização mais ampla e contundente possível, para que sejam atendidas as expectativas dos trabalhadores, tanto em relação às suas reivindicações específicas como em relação aos itens gerais tratados na mesa da Fenaban. Se não houver outro jeito, segundo Jair Ferreira, “a greve poderá tornar-se uma necessidade para o conjunto da categoria e terá nos empregados da Caixa a sustentação esperada”. Ele afirma ainda que, a julgar por sua postura intransigente, a Caixa parece estar apostando no confronto com a categoria, empurrando os empregados para a paralisação por tempo indeterminado.

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