01/10/2015 15:34

Bancários de oito bases sindicais aprovam greve.

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Bancários de todo o país realizam, nesta quinta-feira (1º), assembleias para deliberar sobre deflagração de greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, 6 de outubro. A orientação do Comando Nacional dos Bancários é que a categoria rejeite a proposta, apresentada pela Fenaban, na quinta rodada de negociação realizada em 25 de setembro, por considerá-la um retrocesso e desrespeito aos trabalhadores.  Nesta quarta-feira, 30 de setembro, oito bases sindicais votaram favoráveis ao movimento grevista.

Os bancos ofereceram 5,5% de reajuste para salários e vales. O índice está muito abaixo da inflação, que ficou em 9,88% (INPC) em agosto deste ano, e significa perda real de 4% para os salários e demais verbas da categoria. A proposta inclui abono de R$ 2.500,00, não incorporado ao salário. Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando, avalia que “a Fenaban está jogando a categoria para a paralisação. Sempre estivemos abertos ao diálogo, para uma negociação que respeite os bancários e melhore as condições de trabalho”.

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real); PLR: 3 salários mais R$ 7.246,82; piso: R$ 3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último); vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788 ao mês para cada (salário mínimo nacional); melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações,  igualdade de oportunidades, entre outros.

Rejeitaram a proposta da Fenaban e aprovaram a greve a partir do dia 6 as seguintes bases: Brasília (DF); Caxias do Sul (RS); Passo Fundo (RS); Pelotas (RS); Porto Alegre (RS); Maranhão; Santa Maria (RS); e Vitória da Conquista (BA).

Fonte: Fenae Net

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