14/03/2013 15:16

FUNCIONÁRIOS DA CAIXA NO RN SE MOSTRAM INSATISFEITOS COM O PROGRAMA SAÚDE CAIXA

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 Histórico do Saúde Caixa:

Em 1°de agosto de 1977 foi criado o Programa de Assistência Médica Supletiva (PAMS) e para o qual a Caixa contribuía com 3% da folha de pagamento. O programa era custeado pela Caixa e administrado pela FUNCEF. Em 20 de julho de 1989, a FUNCEF transferiu a administração do PAMS para a Caixa, que passou a adotar a denominação PAMS em seus contratos, formulários e carteiras dos beneficiários. Em 1º de fevereiro de 2002, o programa passou a ser chamado de PAMS CAIXA, com alterações em seu formato de custeio, tendo sido reestruturado para que desse continuidade à prestação de todos os serviços oferecidos aos seus beneficiários, conforme previsto no Acordo Coletivo de Trabalho 2001/2002. Em 1º de agosto de 2002, em comemoração aos seus 25 anos, o programa adotou o nome e marca Saúde CAIXA, e conta atualmente com mais de 25 mil credenciados para atender a cerca de 223 mil beneficiários em todo o país. Como resultado de amplas discussões entre a Caixa, as associações e os representantes dos empregados foram implementadas em julho de 2004, diversas mudanças no programa Saúde CAIXA. Desse modo a Caixa participa com 70% das despesas assistenciais, com o mínimo de 3,5% sobre a despesa com pessoal. E o beneficiário titular contribui com 30% das despesas assistenciais, mediante mensalidade de 2% de sua remuneração-base, pelo grupo familiar, mais co-participação de 20% sobre a utilização da assistência, limitado ao resseguro.

Realidade do Saúde Caixa no Rio Grande do Norte:

Usuários do programa opinam

A APCEF/RN conversou com vários colegas da capital e interior do estado, buscando saber como anda a qualidade do programa Saúde Caixa. Por unanimidade o serviço oferecido foi avaliado como precário; classificado como um desrespeito aos empregados da instituição, conforme relatos dos colegas das agências Mossoró, Macau, Assú, Pau dos Ferros, Caicó e da Capital. A principal reclamação é referente a falta de médicos das mais variadas especialidades e a carência de laboratórios para realização de exames simples, como um hemograma, por exemplo. Por conta disso, se faz necessário o deslocamento para outras cidades, como Natal e Mossoró em busca de um suporte mais consistente. Outro ponto tocado foi a demora para se conseguir marcar uma consulta. Tudo isso se deve ao fato de que “a Caixa se posiciona de forma omissa, somado a falta de compromisso dos profissionais da área de saúde”, opina um colega da agência Assú. Já o colega da agência Caicó, fala que “se desconta um certo percentual (nada barato) do salário de cada funcionário da Caixa e que não há a devida prestação de serviço”. A APCEF/RN tentou entrar em contato com a assessoria de comunicação da central do Saúde Caixa, localizada na cidade do Recife, mas não obteve sucesso.

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