A contratação de mais empregados será um dos pontos da pauta da quarta rodada de negociação específica com a Caixa Econômica Federal, que acontecerá nesta sexta-feira (18/09), em Brasília (DF). A saída de três mil trabalhadores neste ano, por meio do Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA), agravou ainda mais o problema da falta de pessoal.

Se no fechamento da campanha salarial 2014 os trabalhadores asseguraram uma cláusula no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) prevendo a contratação de mais dois mil empregados até dezembro deste ano, na prática o que se viu foi o contrário. A empresa que já havia atingindo a marca de 101 mil empregados, com as novas contratações previstas chegaria ao total de 103 mil. No entanto, no dia 30 de junho, a Caixa informou no Diário Oficial da União que o seu quadro de pessoal era de 97.975 providos.

Nas últimas reuniões da mesa de negociação permanente, a Caixa alegou que vai cumprir o Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015 quanto ao compromisso de contratar mais 2 mil empregados até dezembro. No entanto, esse número é considerado insuficiente para resolver o problema de carência de pessoal.

Com a intenção de repetir o que aconteceu no Dia Nacional de Luta por Contratação Urgente na Caixa, no dia 06 de agosto, quando ocorreu uma grande mobilização nas unidades do banco em todo país e nas redes sociais, o Comando Nacional dos Bancários, que é assessorado pela CEE/Caixa nas negociações com o banco, está orientando a sindicatos e federações a realizar nesta sexta-feira mobilizações por mais empregados na Caixa Econômica Federal. Outra recomendação repassada às entidades sindicais é de intensificar a coleta de apoio ao abaixo-assinado que cobra da empresa o aceleramento do ritmo de convocação de concursados.

Outras reivindicações:

Além de contratação de novos empregados, a quarta rodada de negociação com a Caixa terá outros temas em pauta também: condições de funcionamento das agências, jornada e Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), e Saúde Caixa. As três primeiras negociações com a Caixa foram marcadas por negativas às reivindicações dos empregados.